A votação paralela é um evento realizado no mesmo dia das eleições, usando um sistema informatizado de captação e contabilização de votos, com o objetivo de demonstrar o funcionamento e a segurança das urnas eletrônicas. A votação acontece neste domingo (28), no mesmo horário da eleição, das 8h às 17h.

Os preparativos aconteceram neste sábado (27), com o sorteio das seções eleitorais que serão utilizadas na votação paralela. Os trabalhos estão sob a coordenação do juiz Adilson Fabrício Gomes Filho, presidente da Comissão de Votação Paralela.

Colaborando com a Justiça Eleitoral alunos do ensino médio do Colégio Pio XI Bessa preencheram cédulas de votação que serão utilizadas na Votação Paralela. “Estas cédulas eleitorais foram colocadas nas urnas de lona, os lacres foram assinados por mim, por representantes de partidos políticos e da OAB, e serão transferidos para a urna eletrônica, após a impressão do boletim da zerésima, no dia da eleição”, explicou Adilson Fabrício.

Como a votação paralela funciona?

Na prática, essa auditoria consiste em realizar uma votação paralelamente à votação oficial, a fim de comprovar que o voto digitado pelo eleitor na urna eletrônica é exatamente o mesmo que foi escrito em uma cédula de papel e em um terminal de apuração independente. Tudo é feito em ambiente filmado e fiscalizado.

Após a emissão da zerésima – relatório expedido pela urna que comprova que não há nenhum voto no dispositivo – serão iniciados os trabalhos de auditoria, conforme os procedimentos e horários estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a votação oficial. A ordem de votação deverá ser aleatória em relação à folha de votação.

O objetivo final é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação paralela e entre as cédulas da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e o registro digital dos votos apurados.