Fato ou Boato – A Urna Eletrônica é vulnerável a ataques internos?
Somente um grupo restrito de servidores e de colaboradores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem acesso ao repositório de código-fonte e está autorizado a fazer modificações no software
O combate à desinformação é prioritário para a Justiça Eleitoral. Criada em 2020 para ampliar o esclarecimento de informações relacionadas ao processo eleitoral, a página Fato ou Boato fomenta a circulação de conteúdos verídicos e estimula a verificação por meio da divulgação de notícias checadas, recomendações e conteúdos educativos.
Na centralidade da desinformação, estão as notícias falsas sobre a urna eletrônica. Uma das fake news que circulam em sites suspeitos e grupos de mensagem é de que a urna eletrônica é vulnerável a ataques internos.
Não é verdade!
Somente um grupo restrito de servidores e de colaboradores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem acesso ao repositório de código-fonte e está autorizado a fazer modificações no software. Por isso, o software utilizado nas eleições é o mesmo em todo o Brasil e está sob controle estrito do
TSE. Além disso, a equipe responsável pelo software da urna não é a mesma que cuida do sistema de totalização (resultados).
Segundo Rodrigo Carneiro Munhoz Coimbra, bacharel e mestre em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília (UNB), e analista judiciário do Tribunal Superior Eleitoral, lotado na Seção de Voto Informatizado: “Também são tomadas medidas contra possíveis tentativas de violação que possam ser feitas por pessoas que trabalham diretamente no processo eleitoral; para isso, a Justiça Eleitoral utiliza ferramentas modernas de controle de versão do código-fonte dos sistemas eleitorais; a partir dessas ferramentas, é possível acompanhar toda modificação feita sobre o código-fonte, o que foi modificado e por quem; somente um grupo restrito de servidores e colaboradores do TSE tem acesso ao repositório de código-fonte e está autorizado a fazer modificações no software; uma consequência disso é que o software utilizado nas eleições é o mesmo em todo o Brasil e está sob o controle estrito do TSE”.
“O conhecimento sobre os sistemas eleitorais é segregado dentro do TSE; isso significa que a equipe responsável pelo software da urna não é a mesma que cuida do sistema de totalização; esse controle de acesso ocorre inclusive com relação ao sistema de controle de versões; a quantidade de sistemas eleitorais envolvidos na realização de uma eleição é tão grande que se torna impraticável a um agente interno ter um grau de conhecimento do todo que lhe permita realizar algum tipo de ataque” assevera Rodrigo Carneiro.
/com informações do TSE/
/rafaelkoehler/ascom/tre-pb/
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